quarta-feira, 2 de maio de 2012

Amor, pra que?

Há muito parei com esses post's meio babacas sobre o amor e essas porcarias. Acreditava ou achava que acreditava, até segundos atrás, que esse tipo de coisa era se rebaixar demais, era acima de qualquer humilhação, uma infantilidade. Quando percebi o que estava fazendo, me odiei instantaneamente por estar reprimindo meus sentimentos.  Pra que isso tudo? Porque não isso tudo? Sinceramente, eu me pergunto o porque de não poder mandar uma mensagem pra quem a gente gosta. Só pra fazer parte de um joguinho que, provavelmente não vai ajudar em nada em um relacionamento. Deve ser. Pelo menos nos meus, isso não ajudou em nada. Quero é mostrar mesmo que eu gosto da pessoa. Não tenho medo. Nunca tive. Corro, busco, desejo, demonstro. Porque não poder postar esse maldito sentimentalismo, então? Talvez porque meus pais sejam casados há 25 anos eu tenha aprendido que uma relação morre e renasce várias vezes durante o tempo. Agora posso ser comparada a esses adolescentes emos, mas acho que quem me conhece, sabe muito bem que minha personalidade ta longe de ser uma possível vitima dos cabelos pretos e dos cultos depressivos. Tudo bem que quando eu sofro por alguém, pareço estar condicionada à auto-tortura. Não nego que prefiro sofrer a não sentir nada. Mas gostar de me martirizar, ah, me poupe. Vejo que as pessoas hoje encaram o amor como um contato no facebook ou no celular, um computador, um brinquedo: ele quebra e você descarta. Pessoas não são descartáveis porque pessoas não são coisas. “Amor, pra que?” é a pergunta do século. Amor hoje é considerado sorte, não esforço. O valor deste foi banalizado ao máximo, ao ponto de um “eu te amo” se tornar um "bom dia" e um telefonema pra pessoa que você gosta se tornar motivo de término de uma relação, porque afinal, você ta sufocando a pessoa. Pobres coitados, tão fracos de espírito, desaprenderam a amar, acham uma tarefa dificílima. Quero ver é se fazer admirável pra uma única pessoa durante anos. Ser admirável é tarefa para poucos. Que me desculpe quem não concorda e ou tem como religião a putaria, mas se resolver se envolver comigo, saiba desde já, que eu vou ser muito chata e não faço questão de mudar, porque amar não é se encaixar perfeitamente ao outro e muito menos fingir que não existem diferenças, mas saber apreciar as qualidades e amar os defeitos; é não conseguir viver sem a pessoa mesmo que ela seja uma idiota, é querer sentir o perfume natural dela e achar que é o cheiro mais gostoso do mundo, é querer estar ao lado dela sem motivo nenhum, além do amor que um tem pelo outro.